Século XIX na Europa – O Impressionismo
O Impressionismo foi um movimento que revolucionou a pintura e deu início a grandes tendências da arte no século XX. Os impressionistas buscavam observar os diversos efeitos da luz solar sobre os objetos ao longo do dia para registrar na tela as variações provocadas nas cores da natureza. Eles não chegaram a formar uma escola ou sistema; apenas compartilharam algumas técnicas e procedimentos gerais.
Procedimentos gerais dos Impressionistas
- A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente dependendo da incidência do sol.
- As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é só uma forma encontrada pelo ser humano para representar, por meio de imagens, a natureza, os objetos, os seres em geral, etc.
- As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como a impressão visual que nos causam e não escuras ou pretas, como os pintores as representavam até então.
- As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta. Devem ser puras e utilizadas na tela em pequenas pinceladas. É o observador que, ao apreciar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura das cores passa a ser, portanto, resultado do olhar humano, e não da técnica do pintor, pois ele não as mistura em sua paleta.
Os grandes pintores Impressionistas
O primeiro contato do público com os impressionistas foi em uma exposição coletiva realizada em Paris em 1874. O público e os críticos, porém, reagiram mal ao movimento, pois ainda se mantinham fiéis à pintura tradicional. Só na década seguinte os impressionistas começaram a ser compreendidos.
- Claude Monet: (1840-1926) apreciava a pintura ao ar livre, que lhe permitia reproduzir os efeitos da luz solar diretamente da natureza.
- Pierre Auguste Renoir: (1841-1919) Seus quadros expressam otimismo, alegria e intensa movimentação da vida parisiense das últimas décadas do século XIX.
- Edgar Degas: (1834-1917) participou do Impressionismo mas desenvolveu um estilo diferente: além da cor, a grande paixão dos impressionistas, ele valorizava o desenho. Pintou poucas paisagens e cenas ao ar livre: em seus quadros predominam os ambientes interiores, onde a luz é artificial.